Depois que eu me juntei à multidão assalariada, ficou mais fácil perceber o inferno que o personagem principal de Idoru vivia. O meu trabalho não é nem sequer parecido com o dele, mas o contraste ficou mais óbvio depois que eu fiquei familiarizado com a versão "normal" da coisa.
Idoru é um dos livros legais do William Gibson, escrito quando ele ainda não estava tão cheio de si a ponto de fazer passar um roteiro reciclado cheio de truques repetidos como a melhor coisa desde o pão fatiado.
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Um comentário:
Bem-vindo ao proletariado, mister Bira! Por vezes, o Gibson se supera, mas uma teoria que tenho firmada é a de que quanto mais velha e famosa é a celebridade, mais deslumbrada e gagá fica. O caso se aplica também com as Infamosidades, claro, na mesma ordem de potência de deslumbramento e mediocridade. Mas assim é a humanidade, e nem todo mundo ganha o Prêmio Darwin...
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